quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Resumo aula 24/02/10 – Realizado pela professora Eunice Rocha

As seguintes informações foram passadas:
1) A professora solicitou que os alunos que ainda não tinham colocado as duplas no papel que o fizesse e aqueles que colocaram o nome no dia 22/02, observassem as datas definidas. Lembrou que dependendo da(s) atividade(s) que a turma ficou de apresentar hoje, as datas poderiam ser alteradas. Entretanto, as datas dos alunos da semana seguinte seriam mantidas, quais sejam: Paulo e Ricardo para dia 01/03 e Vilson Henrique e Fabiana para dia 03/03. O resumo deve ser enviado para o email da professora – empreendedorismo@gmail.com – até, no máximo, dois dias após a aula. A professora fará observações necessárias antes de publicá-lo no blog www.professoraeunicerocha.wordpress.com
2) Os alunos podem acessar o blog para apanhar material. Ressalte-se que ela ainda não conseguiu um blog que permitisse a publicação de arquivos. Por isto, as transparências foram enviadas para a página da Fatec e também para o email de Jussara Paim que ficou de retransmitir para a turma. O endereço do blog é http://www.professoraeunicerocha.wordpress.com/
3) Exercício do texto de Taylor: Alguns alunos que não vieram na segunda (22/02) disseram que estavam perdidos sem entender qual discussão estava sendo feita, qual decisão a turma precisaria tomar, que caso era para ler... A professora explicou que a discussão era continuação do texto que foi entregue aos alunos no dia 10/02 e que se iniciou neste dia a discussão – contrapondo à história de Taylor com a teoria de empreendedorismo. Solicitou que os alunos acessassem o blog, pois todo o material foi postado lá (exceto as transparências) uma vez que todas as datas e conteúdos discutidos em sala estavam lá.
4) Solicitou uma avaliação do texto que estava sendo discutido e também das aulas. Ressaltou que estava sem saber se a falta de leitura do texto era porque ele era chato ou por que eles não entenderam o início da leitura e pararam de ler ou também se era porque não tiveram tempo. Uma aluna colocou que não leu por falta de tempo, outra, posicionou-se que achou o texto muito chato, diferente do texto do caso da Apsen que o achou muito bom de ler. Outra aluna colocou que não tinha lido o texto, mas que estava gostando dos contrapontos em sala, colocando a história dele e a teoria. Reclamou que não recebeu o material enviado por Jussara ou qualquer material enviado pela Fatec. Que todos os papéis que passaram para colocar o email ela colocou, mas que até agora não recebeu nenhum email e por isto estava perdida em relação ao material que estava disponibilizado via Internet, isto para todas as disciplinas. Um aluno posicionou que leu o texto e achou bom. A turma no geral disse que estava indo bem a leitura do texto com as explicações da professora em sala de aula, eles estavam entendo.
5) A professora continuou o restante da explicação do texto, levantando os seguintes pontos:
a) No item “Um doutorzinho na fábrica”, no primeiro parágrafo mostra que Taylor aprendeu vários ofícios. Isto é muito importante na vida do empreendedor, pois a junção de diferentes conhecimentos conduz a novas idéias. Neste mesmo parágrafo mostra também que Taylor não sucumbiu ao status, diferente de gerentes que gostam do status. b) Na passagem do segundo parágrafo “Taylor não hesitou: venceu os 145 quilômetros...aprendera a mostrar resultados e não desculpas”, mostra que Taylor é persistente e dedicado e, como um intraempreendedor, não traz desculpas, mas resultados. c) Na página 31 e 32, a história mostra a importância do aprendizado com os mais velhos e experientes. É muito importante que o empreendedor converse com pessoas de diferentes idades, pois isto auxilia no processo de criatividade. E aprender com os erros dos outros é melhor do que errar para aprender. E esta característica de observar os erros dos outros e aprender é característica do empreendedor. d) Na página 34, no parágrafo onde Taylor relata “recordo-me sempre....vendo-me obrigado a reconhecer a superioridade intelectual de três de meus companheiros de oficina.” Mostra que ele tem uma característica muito importante para o empreendedor – a humildade. e) E na página 37 no 1º parágrafo “Esse longo quinquênio...vista deficiente.” Mostra que os conhecimentos de várias áreas é uma atitude que o empreendedor busca. E esses conhecimentos diversos propiciaram que Taylor tivesse sucesso em suas observações e estratégias propostas. f) O conhecimento e competência de Taylor fizeram com que ele chegasse a chefe. Mas é importante frisar que enquanto operário, ele agia conforme a cultura do grupo. Após torna-se chefe, passou a criar estratégias para vencer a cera que os operários faziam. Por causa disso enfrentou muitas resistências, mas ele possuía a vantagem de ter o apoio da diretoria e isto é o mais importante para estabelecer políticas intraempreendedoras na empresa. Com isto ele conseguiu mudar a cultura dentro da empresa (também imprescindível para implementar as políticas). Estabeleceu estratégias para vencer as resistências dos operários. g) A professora ressaltou a importância que a disciplina, a persistência e a dedicação de Taylor teve para buscar novos conhecimentos. Na página 54, vê-se que seus cursos eram à distância e requeriam muita disciplina e dedicação, e ele levava tão a sério que virou engenheiro –chefe, não apenas por ter um diploma, mas porque mostrava-se muito competente no que fazia.
6) Após as explicações da professora os alunos responderam as 5 primeiras questões do exercício que foi disponibilizado no blog e que também foi passado no quadro. No final das respostas, os alunos colocaram suas sugestões de atividade para as aulas. Estas perguntas servirão para a professora observar se realmente entenderam a explicação.
7) Datas de cada dupla realizar o resumo:
Paulo H G Diniz e Ricardo Luiz Ferreira Moreira - 01/mar
Vilson Henrique Camilo Pereira e Fabiana Souza de Oliveira - 03/mar
Bethânia Barbosa Leite e Bianca Stefany C Abreu - 08/mar
Vanessa Sales Lage e Renato Brito Neto - 10/mar
Camila Poliana de Campos Moura e Alexandre Ribeiro - 15/mar
Sérgio Ferreira Brito da Silva e Jussara Câmara Paim - 17/mar
Luismar José Pereira e Janaína - 22/mar
Clenizon dos Santos Silva Jr. e Wanderson Medrado Oliveira - 24/mar
Jacielle Evangelista e Carmelita Auxiliadora Viana Dias -29/mar
Sabrina Grasiele Gomes e Luciana Mara Fernandes de Assis - 31/mar
Marina Ceruti e Mara Lúcia Pereira Calado - 05/abr
Denis Tadeu e Celso Alves Moreira - 07/abr
Ilídio Rodrigues de Oliveira e Caio Cesar D Silva - 12/abr
Keila Nazaré Rosa e Claudilene Vieira de Queiroz - 14/abr
Rosângela Maria de Jesus Silva e Gabriela P M Sampaio - 26/abr
Michelle Fernandes H Teixeira e Tamires Martins - 28/abr
Elaine Fernandes e André Maurício de Rezende - 05/mai
Euler Ronaldo Silva e Alessandro Augusto Moreira Alves - 10/mai
Evandro Alvarenga e Alisson Pacheco - 12/mai
Fabiana Souza de Oliveira e Fabrício Xisto Alves - 17/mai
Gustavo Pereira Souza e Cleiton Cecilio - 19/mai
Lilian Conceição e José Geraldo dos Reis - 24/mai
Alessandro Ferreira e Adélia Cíntia Constancio - 26/mai
Michelle M B F Araújo e Mauro Lúcio Teixeira - 31/mai
Renata Cristina Nascimento e Rodrigo Gonçalves Pereira - 07/jun
“Para termos boas aulas, a professora não pode repetir todas as informações passadas na aula anterior. Caso contrário estaríamos como caranguejo, caminhando para trás e, além do mais, é falta de respeito com quem esteve presente recebendo as informações da aula passada. É SUA RESPONSABILIDADE VERIFICAR ANTES DA AULA O QUE FOI PASSADO, QUAIS ATIVIDADES ESTÃO PREVISTAS PARA A PRÓXIMA AULA. RESPEITE SEU COLEGA E A PROFESSORA. Leia o texto a seguir e reflita”
REFLITA:
VOLTA ÀS AULAS - Stephen Kanitz
Jamais esquecerei o meu primeiro dia de aula na Harvard Business School. No dia anterior recebemos noventa páginas descrevendo três problemas administrativos que haviam ocorrido anos atrás em empresas verdadeiras. Tínhamos 24 horas para tomar uma série de decisões, utilizando as mesmas informações disponíveis à diretoria da época. Era um problema por matéria, três matérias por dia. O primeiro caso do dia tratava de uma empresa controlada por dois irmãos, bem-sucedida por trinta anos, até o dia em que um deles se desquitou e casou com uma moça vinte anos mais jovem. Esse pequeno fato desencadeou uma série de problemas que afetavam o desempenho da empresa. Nós éramos os consultores que teriam de sugerir uma saída. No primeiro dia, na primeira aula, o professor entrou na sala e simplesmente disse:
– Senhor Kanitz, qual é a sua recomendação para esse caso?
– Por que eu?
As aulas a que eu estava acostumado em toda a minha vida de estudante consistiam num bando de alunos ouvindo pacientemente um professor que dominava as nossas atenções pelo resto do dia. Simplesmente, naquele fatídico dia, eu não estava preparado quando todos voltaram suas atenções para mim – e, pelo jeito, eu é que teria de dar a aula. Esse sistema é conhecido por ensino centrado no aluno, e não no professor. Tanto é que minha grande frustração foi ter os melhores professores de administração do mundo, mas que ficavam na maioria das aulas simplesmente calados. Curiosamente, falar em aula era uma obrigação, e não o que em geral acontece em muitas escolas secundárias brasileiras, em que essa atitude é passível de punição. Outra descoberta chocante foi constatar que a maioria dos famosos livros de administração de nada servia para resolver aquele caso. Nenhum capítulo de Michael Porter trata especificamente de "problemas de desquites em empresas familiares", um fato mais comum nas empresas do que se imagina. A maioria das decisões na vida é de problemas que ninguém teve de enfrentar antes, e sem literatura preestabelecida. Estamos sozinhos no mundo com nossos problemas pessoais e empresariais. Quão mais fácil foi a minha vida de estudante no Brasil, quando a obrigação acadêmica era decorar as teorias do passado, de Keynes, Adam Smith e Peter Drucker, como se fossem livros de auto-ajuda para os problemas do futuro. Durante dois anos, estudamos mais de 1000 casos ou problemas dos mais variados tipos: desde desquites, brigas entre o departamento de marketing e o financeiro, greves, governos incompetentes, fusões, cisões, falências até crises na Ásia. Isso nos obrigava a observar, destilar as informações relevantes, ignorar as irrelevantes, ponderar as contradições, trabalhar com vinte variáveis ao mesmo tempo, testar alternativas, formar uma decisão e expô-la de forma clara e coerente. Estavam ensinando por meio de uma metodologia inédita na época (1972), o que poucas escolas e faculdades fazem até hoje: ensinar a pensar. Em nada adianta ficar ensinando como outros grandes cérebros do passado pensavam. Em nada adianta copiar soluções do passado e achar que elas se aplicam ao presente. Num mundo cada vez mais mutável, em que as inter-relações nunca são as mesmas, ensinar fatos e teorias será de pouca utilidade para o administrador ou economista de hoje. Ensinar a pensar também não é tão fácil assim. Não é um curso de lógica nem uma questão de formar uma visão crítica do mundo, achando que isso resolve a questão. Sair criticando o mundo, contestando as teorias do passado forma uma geração de contestadores que nada constrói, que nada sugere. Minha recomendação ao jovem de hoje é para que se concentre em uma das competências mais importantes para o mundo moderno: aprender a pensar e a tomar decisões.
Data de publicação no site: 28/03/2005
www.kanitz.com.br

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